O lugar no contexto

(1) Entidade geográfica mencionada

Buxipalem. Buxipalem 72(2).

Nas orações: 866, 872.

  1. [866](Cap. 72) Partidos nós desta angra, velejamos ao longo da costa mais treze dias, sempre à vista da terra, & chegamos a hũa bahia que se chamaua Buxipalem, em altura de quarenta & noue graos, cujo clima achamos ja algum tanto mais frio, na qual auia infinidade de peixes & serpentes de tão diuersas maneyras, que realmente affirmo que arreceyo muyto contallo, & de que o Similau disse a Antonio de Faria cousas muyto increiueis, assi do que ja aly se achara, como do que de noite se ouuia, principalmẽte nos antrelunhos de Nouembro, Dezembro, & Ianeyro, em çarraçoẽs de tempestades chuuosas, algũas das quais lhe mostrou logo aly ao olho, donde se infirio que podia ser verdade o mais que dezia.
  2. [872](Cap. 72) Saydos daquy desta bahia de Buxipalem, a que os nossos puseraõ nome rio das serpes, o Similau velejou por sua derrota distancia de mais quinze legoas, & foy surgir em outra bahia muyto mais formosa, & de muyto mayor fundo, que se chamaua Calindão, a qual na volta do arco teria mais de seis legoas, a maneyra de angra, fechada toda em roda de serras muyto altas, & de aruoredo muyto espesso, & de muytas ribeyras de agoa que decião do mais alto dellas á praya, a esta angra vinhão ter quatro rios muyto grandes, que por abertas que a terra fazia em partes, vinhão todos entrar na bahia.

(2) Objecto geográfico interpretado

Baía. Parte de: Asia Oriental.

GT supõe ser o golfo de Pe-Chili, em 38º 30′ N, 119º E.

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