O lugar no contexto

(1) Entidade geográfica mencionada

Cuy. Cuy 88(1), 95(1), 189(1), 220(1), 222(1).

Nas orações: 1048, 1176, 2824, 3466, 3506.

  1. [1048](Cap. 88) O terceyro rio por nome Tauquiday, que quer dizer, mãy das agoas, vem cortãdo ao Oesnoroeste pelo reyno de Nacataas, que he hũa terra dõde antigamente se pouoou a China, como adiãte direy, este tem sua entrada no mar pelo imperio do Sornau, aque o vulgar chama Sião pela barra de Cuy abaixo de Patane cento & trinta legoas.
  2. [1176](Cap. 95) E em todas estas trezẽtas & quinze legoas não ha mais entradas que sós cinco que os rios da Tartaria fazem por estas partes, pelos quais decendo com impetuosa corrente, com que cortão por este sertão espaço de mais de quinhentas legoas, se vão meter no mar da China & da Cauchenchina, & hum destes, porque he mais poderoso que os outros, vay sayr no reyno Sornau (aque o vulgar chama Sião) pela barra de Cuy, & em todas estas cinco entradas o Rey Chim tem hũa força, & o Tartaro outra, em cada hũa das quais o Chim tem sete mil homẽs continuos aque paga muyto grandes soldos, de que os seis mil saõ de pè, & os mil de cauallo, & a mayor parte desta gente he estrangeyra, como saõ Mogores, Pancrùs, Champas, Coraçones, & Gizares da Persia, & outros de outras muytas terras & reynos que pelo amago deste sertão habitão, porque na verdade os Chins não saõ muyto homẽs de guerra, porque alem de serem pouco praticos nella, saõ fracos de animo, & algum tanto carecidos de armas, & de todo faltos de artilharia.
  3. [2824](Cap. 189) A costa deste reyno bebe em ambos os mares de Norte & de Sul, no da India por Iunçalão & Tanauçarim, & no da China por Mõpolocota, Cuy, Lugor, Chintabu, & Berdio.
  4. [3466](Cap. 220) E partidos deste porto de Patane corremos dous dias cõ ventos Suestes de moução tendente ao lõgo da costa de Lúgor & Sião, & atrauessando da barra de Cuy para yrmos demandar Pullo Cambim, & dahy as ilhas de Cantão, com fundamento de esperarmos ahy a conjunçaõ da lũa noua, nos sobreueyo hum temporal de ventos Oessuduestes (que saõ os que ordinariamente reynão nesta costa o mais do anno) taõ tempestuoso que de todo estiuemos perdidos, pelo que nos foy forçado arribarmos outra vez à costa do Malaya, & chegando a hũa ilha que se chama Pullo timão, tambem nella corremos assaz de perigos assi de tormentas, como de trayçoẽs da gente da terra.
  5. [3506](Cap. 222) Sabey que por peccados de todos nòs outros brãdio Deos a espada da sua diuina justiça sobre o pouo de Cuy & Sansy, souertendo cõ agoa & fogo & curiscos do ceo toda a prouincia do seu anchacillado sẽ della se saluar mais que hum só minino que se leuou ao filho do Sol.

(2) Objecto geográfico interpretado

Barra. Parte de: Sião.

Barra, povoação. GT s.v. “Cui, porto de”: 12º 04’ N, 99º 55’ E.

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